A primeira reunião aconteceu no final de novembro, após uma médica plantonista ter sido conduzida à delegacia por policiais em Trindade. A segunda foi realizada ontem, 9, e teve como foco o caso ocorrido no Hospital da Mulher e Maternidade Célia Câmara, em 6 de dezembro, quando dois profissionais de saúde foram detidos. Presentes também o diretor da maternidade e o presidente do CMS.
No último encontro, todos os representantes expressaram pesar pelos eventos e reafirmaram o compromisso com a melhoria das condições de atuação nas unidades de saúde.
A PM já instaurou procedimentos internos para avaliar a conduta dos militares envolvidos.
Também ficou evidente a necessidade de estabelecer uma parceria sólida entre as instituições, visando a redução de riscos de eventos adversos que envolvam unidades de saúde e seus profissionais. Foi acordado que o diálogo deve ser a base das relações institucionais, com a troca contínua de informações e o cumprimento rigoroso dos protocolos, sempre guiados pela sensibilidade e respeito mútuo.
Entre as medidas preventivas discutidas, destacam-se:
1. Visitas rotineiras da PM às unidades de saúde, para avaliação e fortalecimento das relações institucionais;
2. Capacitação periódica para orientar os profissionais de saúde sobre procedimentos em eventuais abordagens;
3. Criação de interlocutores dedicados a intermediar ações e facilitar a comunicação entre as instituições em situações de emergência.
O objetivo é garantir a segurança dos profissionais de saúde e do atendimento à população.