Alisson Borges, envolvido em escândalos passados de corrupção como ex-presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), e seu pai Albertino Borges, estão agora no centro de uma nova controvérsia política. Recentemente, surgiram acusações de que pai e filho estão utilizando a estrutura da Comurg e do Sindicato da Comurg como um verdadeiro comitê político para angariar votos na campanha de Alisson para vereador em Goiânia.
Segundo relatos e investigações, a Comurg e seu sindicato, que deveriam ser entidades neutras e dedicadas ao serviço público e aos direitos trabalhistas dos funcionários, foram transformadas em instrumentos de apoio eleitoral para Alisson Borges. Isso levanta sérias questões sobre o uso indevido de recursos públicos e de instituições para benefício político pessoal.
O envolvimento de Albertino Borges, pai de Alisson, nesse esquema, sugere uma tentativa coordenada de influenciar o resultado das eleições municipais em favor de seu filho. Tal prática não apenas compromete a ética e a transparência do processo eleitoral, mas também prejudica a confiança pública nas instituições democráticas.
Até o momento, Alisson Borges e seus apoiadores não responderam diretamente às acusações, preferindo atribuir as críticas a uma suposta perseguição política. No entanto, a gravidade das denúncias exige uma investigação minuciosa e imparcial para esclarecer os fatos e responsabilidades envolvidos.
Enquanto isso, a população de Goiânia aguarda por medidas concretas das autoridades competentes para garantir a lisura do processo eleitoral e para assegurar que casos de abuso de poder e corrupção sejam devidamente punidos, fortalecendo assim os pilares da democracia local.