Equipe de bombeiros que saiu de Goiânia na sexta-feira (03/05) chegou na madrugada deste domingo (05/05) ao Rio Grande do Sul e atua no município de São Leopoldo (Foto: CBMGO) |
Por Juliana Carnevalli - Agência Cora Coralina
O trabalho dos bombeiros goianos que partiram rumo ao Rio Grande do Sul para ajudar na missão de resgate de vítimas das enchentes teve início neste domingo (05/05). O primeiro trabalho realizado foi no Rio do Sino, município de São Leopoldo, onde três pessoas e três cachorros foram socorridos com sucesso. Segundo a unidade local, são mais de 840 pedidos de vítimas ilhadas.
As seis viaturas que partiram do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militares de Goiás (CBMGO), em Goiânia, na última sexta-feira (03/05), chegaram às 4 horas deste domingo (05/05) a Porto Alegre, de onde seguiram para São Leopoldo, município situado a 40 km da capital gaúcha e que foi bastante afetado pelas chuvas. O Tenente Coronel Marcus Vinicius Borges Silva, líder da equipe, destacou a importância da missão.
"Atuaremos inicialmente em uma área de região serrana, onde possivelmente existam pessoas soterradas. Mais do que uma missão militar, essa ação é uma devoção divina que fazemos, ajudando quem mais precisa".
A partida das equipes de Goiás foi determinada pelo governador Ronaldo Caiado na última quinta-feira (02/05), como parte dos esforços de solidariedade nacional diante da situação de emergência no Rio Grande do Sul. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Caiado afirmou: "Agora é o momento de todo o país se unir para ajudar nossos irmãos do Rio Grande do Sul".
Especialistas
Composto por 21 militares, 4 cães e 4 embarcações de salvamento, o grupo de enviados tem a missão de enfrentar os desafios causados pelos temporais que assolam a região sul do país. Eles estão preparados para permanecer 10 dias no Rio Grande do Sul. Uma equipe extra ficará de prontidão na capital.
Segundo informações da Defesa Civil gaúcha, 235 municípios foram afetados pelas chuvas, resultando em mais de 23 mil desalojados. Até o momento, os temporais causaram pelo menos 75 mortes e chega a 103 o número de pessoas desaparecidas.
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