Victor Pellozo (Primo do prefeito
Fernando Pellozo) é demitido após denúncia de Braga ao MP sobre
superfaturamento de uniformes e descarte irregular de carteiras escolares
O secretário de educação de Senador
Canedo, Victor Pellozo foi demitido nesta quinta-feira, 29, pelo prefeito
Fernando Pellozo (seu primo) após abertura de investigação do Ministério
Público de Goiás (MP) para apurar irregularidades na contratação de uniformes e
descarte irregular de carteiras escolares. A denúncia feita pelo empresário e pré-candidato
a prefeito de Senador Canedo, Alexandre Braga (AGIR) aponta gastos
superfaturados no valor de R$ 7 milhões para compra de uniformes escolares,
cuja licitação foi feita para compra de três unidades por aluno, porém, uma só
camiseta foi entregue aos matriculados da rede pública municipal.
Em relação ao descarte
e armazenamento irregular de carteiras escolares, o MP resolveu investigar o
uso finalístico que supostamente estaria sendo feito por meio de leilão, bem
como o descarte correto das unidades inservíveis.
A determinação é da
promotora de justiça, Tamara Cybelle Marques Oliveira do Amaral que concluiu da
seguinte forma a denúncia. “Considerando que o prazo
de conclusão do presente apuratório se esgotou no dia 28/02/2024. Determino a
conversão dos presentes autos em Procedimento Preparatório visando a apuração
das supostas irregularidades envolvendo os Processos Licitatórios nº
134395/2022 e nº 260388/2022. Por fim, determino que, para dar
continuidade na investigação da suposta irregularidade no descarte e
armazenamento irregular das cadeiras escolares, seja instaurado Procedimento Preparatório
em apartado”, diz o auto conclusivo da promotoria do MP-GO.
Segundo Alexandre, o
primo do prefeito, é considerado pelos profissionais da rede pública de
educação municipal, como o pior secretário de educação de Senador Canedo. “O
Victor sucateou a educação municipal. A merenda escolar é de péssima qualidade,
as unidades escolares estão todas sucateadas, acabou com o transporte escolar,
demitiu professores de apoio, cortou salário dos professores e promoveu greve
de quatro meses da categoria”.