Os manuais foram elaborados pela equipe especializada em agroindústria da Emater durante três anos | Fotos: Divulgação/ Emater-DF |
Publicação da Emater-DF em parceria com a Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal e com a Vigilância Sanitária tem dois volumes: um sobre origem animal e outro voltado para a cadeia vegetal
Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader
Com o objetivo de compartilhar e democratizar o conhecimento e a expertise em agroindústrias rurais, a Emater-DF lançou o Manual de Modelos de Agroindústrias, voltado especialmente para produtores rurais da agricultura familiar, extensionistas, responsáveis técnicos privados, acadêmicos e comunidade interessada. O lançamento da publicação fez parte da programação do Seminário Institucional da Emater-DF, realizado na última sexta-feira (8).
O livro tem dois volumes. O primeiro é voltado para modelos de agroindústrias de origem animal, como processamento de leite, carne, ovos, pescado e mel. Já no segundo volume, os modelos são para agroindústrias de origem vegetal, como processamento de cana de açúcar, frutas, panificados e mandioca, que possui duas plantas, uma para mandioca congelada e a outra para produtos diversos da raiz.
Os exemplares foram elaborados pela equipe especializada em agroindústria da Emater-DF, que durante os três anos de elaboração definiram os modelos de agroindústria mais demandados pelos produtores rurais do DF. O material foi finalizado com as contribuições da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), vinculada à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri-DF), e da Vigilância Sanitária, vinculada à Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), visando dar conformidade aos modelos de acordo com as legislações vigentes.
O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, observou que o processo de formalização da agroindústria e de seus produtos é um processo que abrange questões sanitárias, ambientais, fiscais e tributárias que devem ser consultadas de acordo com regulamentos específicos para diferentes produtos processados.
"Essa burocracia é necessária para garantir que a sociedade consuma um produto saudável e com qualidade. Portanto, essa parceria com os órgãos fiscalizadores fortalece a integração entre os órgãos de governo, além de acelerar o processo de formalização das agroindústrias do Distrito Federal. Ao final, a sociedade ganha, o produtor rural gera renda e emprego e o campo se desenvolve", explica.
Conteúdo
Os manuais estão divididos em memorial descritivo da construção e memorial econômico-sanitário dos tipos de agroindústria, que disponibilizam plantas de agroindústrias, fluxogramas, listagem de equipamentos entre outras informações essenciais para quem deseja atuar na área ou implantar uma agroindústria. O memorial descritivo traz modelos e ilustrações em 3D. Para as agroindústrias de produtos de origem animal, as plantas foram baseadas na legislação de agroindústria de pequeno porte e todas elas têm uma média de 40 m² a 80 m².
"Nosso intuito é oferecer ao produtor interessado em constituir uma agroindústria de produtos de origem vegetal ou animal o máximo de informações possíveis para que ele possa avaliar os modelos e formatos que se adequam às suas necessidades e realidades. Vale ainda ressaltar que esses modelos apresentados podem ser adaptados segundo a necessidade, como aumentar ou diminuir o tamanho das plantas", diz Letícia Martinez, gerente de Desenvolvimento Social da Emater-DF.
O Manual de Modelos de Agroindústrias será distribuído gratuitamente aos produtores rurais, estudantes e interessados na versão digital, formato de e-book. Já os livros impressos serão entregues em todos os escritórios locais da Emater-DF para uso dos extensionistas rurais nos atendimentos e para os órgãos parceiros.
*Com informações da Emater-DF
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