Foto: Divulgação/Brasil Mineral |
No dia 11 de dezembro, o governador irá assinar o contrato com uma empresa canadense, que vai retirar a sílica de Belmonte
O I Fórum CBPM Mineração &Sustentabilidade, promovido pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) reuniu autoridades políticas, representantes de mineradoras, lideranças do setor e outros interessados no assunto. Na oportunidade, o presidente da estatal, Henrique Carballal, comentou sobre a importância da Bahia na mineração, como ferramenta de desenvolvimento econômico no estado. "Há uma determinação do governador Jerônimo Rodrigues para que a gente não seja somente um exportador de commodities, passando a conseguir trazer também empreendimentos que processem o mineral na Bahia.
Por Brasil 61
No dia 11 de dezembro, o governador irá assinar o contrato com uma empresa canadense, que vai retirar a sílica de Belmonte, localizada no sul do estado. A mesma empresa irá instalar duas plantas industriais, uma em Ilhéus e outra na Região Metropolitana de Salvador, para a produção de uma película, que cobre a placa solar e mais do que vai dobrar a produção de energia fotovoltaica. É um processo de alta tecnologia e que vai colocar a Bahia em um estágio avançado de desenvolvimento industrial, com tecnologia de ponta", disse Carballal. Segundo o presidente da CBPM, em 2026 a Bahia já estará independente da importação de fertilizantes, pois a Galvani vai instalar em Irecê uma planta para realizar a extração de fosfato, que será transformado em fertilizantes.
Quatro mesas de debates foram realizadas, sendo duas no período da manhã e outras duas à tarde. Os temas abordados nas mesas do Fórum foram "Minerais Estratégicos para a Transição Energética"; "Políticas Públicas e Regulação"; "Boas Práticas na Produção dos Minerais Estratégicos com Responsabilidade Social"; e "Desafios e Oportunidades para uma Transição Energética Sustentável". Já a palestra de encerramento tratou da "Apresentação das Oportunidades Minerais na Bahia".
O evento teve como palestrantes: Luis Fernando Cavalcante (geólogo da CBPM), Brian Leeners (CEO da Homerun Resources), Jin Yongshi (CEO da SAM), Julio Cesar de Sá Rocha (diretor da Faculdade de Direito da UFBA), Carolina Nascimento (Especialista em Relacionamento com Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais – Vale) e Valéria Melo (coordenadora de Política Regulatória da ANM), durante o turno da manhã. Já no vespertino, os palestrantes foram: João Gabriel Rosas Vieira (economista da SEI), Sandro Magalhães (presidente do Sindimiba), Li Li (diretor comercial da CGN Brasil Energia), André Maurício Rebouças Ferraro (chefe de gabinete da Secretaria do Meio Ambiente), Terence Trennepohl (Pós-doutor por Harvard) e Raissa Pimentel (Especialista de Direito do Ambiente pela Universidade de Coimbra). Os mediadores das mesas foram: Paulo Guimarães (superintendente de Atração de Investimentos e Fomento ao Desenvolvimento Econômico – SDE), Carlos Borel (chefe de gabinete da CBPM), Nairobi Aguiar (gerente de Responsabilidade Social da CBPM) e José Acácio (diretor-geral da SEI).
A palestra de encerramento foi conduzida pelo presidente da CBPM, Henrique Carballal e pelo diretor técnico da CBPM, Manoel Barretto. Já o grupo Ilê Aiyê fez uma apresentação musical para abrilhantar o fechamento do evento. "O Fórum ocorreu para a sociedade compreender a importância da mineração, entender o seu papel e entrar em um trilho de desenvolvimento. A mineração está em tudo na vida das pessoas e precisamos desenvolver e garantir que alcance o seu desenvolvimento, respeitando a sustentabilidade integral, não só respeitando o meio ambiente, mas também respeitando as comunidades tradicionais, garantindo inclusão e fazendo com que a riqueza que parte do solo seja distribuída para a população", concluiu Carballal.
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