Cultura organizacional foi foco de oficina da Unimed Federação Centro Brasileira


 


Psicóloga apresentou as soft skills que contribuem para um ambiente de trabalho saudável

 

Para sincronizar o relacionamento entre as equipes e as expectativas e posicionamentos dos colaboradores com as estratégias do Jeito de Cuidar, a Unimed Federação Centro Brasileira promoveu, nesta sexta-feira, 27, a oficina “Cultura Organizacional em Ação”.

 

Este é o primeiro workshop sobre o assunto, que deve voltar a ser abordado em outros encontros em 2024. “Queremos entender se a cultura e os valores de quem trabalha conosco estão em sintonia com o nosso Jeito de Cuidar e melhorar o engajamento dos colaboradores”, explicou a superintendente da Federação, Fabiana Daniel.

 

Ela adiantou ainda que reformulações serão feitas na Federação, incluindo mudanças no mapa estratégico. Porém, a essência do que é o trabalho na Unimed deve permanecer, com a manutenção de um ambiente saudável e respeitoso, como ressaltou Fabiana.


Para contribuir com essa harmonia, a psicóloga e mestre em Psicologia Organizacional e do Trabalho, Cyndia Bressan, foi convidada para ministrar a oficina. Ela iniciou sua apresentação mencionando que, “o salário paga boletos e é muito importante, mas nenhum salário paga a nossa saúde mental”. Por isso, é fundamental cuidar da cultura organizacional, que incluí essa sintonia entre os valores da empresa e os de cada colaborador.

 

A cultura organizacional representa a identidade única de uma empresa e influencia a maneira como os colaboradores se comportam e tomam decisões no ambiente de trabalho. Em um mundo em constantes e rápidas mudanças, empresas e pessoas também devem estar atentas e prontas para se adaptar as novas exigências.

 

“Todos os dias eu preciso pensar em uma solução nova para um mesmo problema. É o ‘pensar fora da caixa’. Temos que procurar melhorias, mas nem sempre as pessoas estão abertas a essas melhorias”, resumiu a especialista, que também é diretora na consultoria em desenvolvimento Instituto Bressan.


Segundo ela, a cultura deve prezar por pessoas. “Mas eu vejo que, às vezes, a empresa está muito preocupada com os processos, tecnologia, automação ou números, se esquecendo que quem vai gerar tudo isso são as pessoas”, descreveu a psicóloga.

 

Essa valorização do “humano” e união necessária para enfrentar desafios são a base do cooperativismo, que propõe tanto o crescimento dos cooperados, quanto os bons serviços prestados aos beneficiários. Cyndia percebe que nas cooperativas é estimulada a formação de um ambiente de reciprocidade, com cuidados para o bem-estar e qualidade de vida no trabalho.


“As cooperativas que realmente seguem os 7 princípios cooperativistas conseguem uma cultura de maior empatia. Eu percebo que existe, realmente, uma cooperação melhor, as pessoas estão mais dispostas a doar o seu trabalho, o seu tempo e sua energia em prol não só dos objetivos da instituição, mas também de ajudar os seus colegas”, declarou.


A partir dessas reflexões, Cyndia, propôs várias atividades interativas, a fim de estimular o trabalho em equipe durante a resolução de problemas e a valorização dos talentos de cada participante. A oficina – a primeira de uma série - foi realizada com o apoio do Sescoop/GO.

 

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