A médica neurocirurgiã Ana Maria Moura participou na França,
nos dias 22 e 23 de junho, de um congresso mundial de neurocirurgia. O uso de
inteligência artificial, robótica e resultados de estudos a curto e a longo
prazo de novas modalidades neurocirúrgicas foram debatidos e apresentados no
encontro, que celebrou também os 30 anos da terapia de estimulação cerebral
profunda, usada, por exemplo, para reduzir os principais sintomas da doença de
Parkinson.
De volta ao Brasil e a Goiás, após também visitar três
hospitais e um enorme centro de reabilitação francês, Ana Maria se prepara para
compartilhar o aprendizado com colegas e colocar em prática as novidades em
tratamentos de distúrbios do movimento, melhorando a qualidade de vida dos
pacientes. “Foi uma honra participar deste evento, poder aprender e trazer o
que há de melhor ao Brasil”, disse ela.
Na foto, Ana Maria Moura está ao lado do professor Alim
Benabid, que iniciou a fase moderna de cirurgia de implantação de eletrodos
cerebral profundo em alta frequência e, com isso, descobriu o funcionamento
dessa técnica para doenças com desordens do movimento, como o Parkinson, com
maior efeito de melhora dos sintomas e menores efeitos colaterais do que outras
técnicas já propostas.