Cerca de 150 moradores de Brazlândia protestaram contra a situação do transporte público na região e pararam o trânsito no Centro da capital
Após o protesto que deu um nó no trânsito da Região Central da capital na noite desta quarta-feira (21/1), a Secretaria de Mobilidade informou que prepara um "plano de contingência" para diminuir o impacto de eventuais paralisações de rodoviários. A medida deve ser publicada no Diário Oficial, nos próximos dias e prevê que ônibus de outras empresas atendam, emergencialmente, passageiros de áreas afetadas por greves.
Desde a última terça (20/1), uma espécie de piloto desse plano foi acionado, para conter os transtornos da paralisação que prejudica moradores de Brazlândia. Ônibus da empresa São José foram acionados. O problema é que apenas duas das cinco linhas que cortam a cidade estão atendidas pela empresa. No plano, há a previsão de levar mais 15 ônibus de outras operadoras para a cidade. Para isso, porém, é preciso que a portaria seja publicada no Diário Oficial do DF.
Manifestação
Cerca de 150 moradores de Brazlândia fecharam o Eixo Monumental, no sentido Torre de TV e Taguatinga, na altura da Rodoviária do Plano Piloto neste começo de noite de quarta-feira (21/1). Eles ficaram pouco mais de um hora na via. O congestionamento, segundo a PM, chegou até o Congresso Nacional. O protesto foi pacífico.
A manifestação teve início por volta das 18h40 e acabou por volta das 20h. Os manifestantes reclamam do sistema de transporte público na região. Segundo eles, cinco coletivos da São José seriam enviados para suprir a greve da Alternativa, cooperativa que atende Brazlândia. A Secretaria de Mobilidade informou, por meio da assessoria de comunicação, que o governo não tem nenhuma dívida com a Alternativa.
Esse é o segundo protesto dos moradores da região em três dias. Na manhã de segunda (19/1), cerca de 300 pessoas queimaram pneus e madeiras, bloqueando a saída para o Incra 8, na via do Núcleo Rural Rodeador, no DF, e nos acessos à Padre Bernardo, Padre Lúcio e Águas Lindas, em Goiás.
Os rodoviários da Alternativa estão parados desde 7 de dezembro. A greve deles representa 40 micro-ônibus e 140 rodoviários a menos nas ruas de Brazlândia. A reportagem tentou contato com a cooperativa, mas não obteve retorno.
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Célio Silveira
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