Mais atenção para áreas prioritárias do Entorno

O projeto de lei aprovado no Senado Federal na última quarta-feira, que prevê a inclusão de cinco municípios na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), é uma promessa de mais recursos para movimentar a economia dessas cidades e melhorar a qualidade de vida de seus habitantes.



A Ride tenha sido criada há 16 anos no intuito de dar autonomia aos municípios e desafogar a demanda dos equipamentos públicos do DF. Os índices de desenvolvimento humano dos municípios (IDHM) da Ride ainda são baixos, e a dependência social e econômica de Brasília, estreita. O interesse político em aumentar a abrangência da região se deve ao fato de ela somar 3,7 milhões de habitantes e R$ 160,2 bilhões em riquezas produzidas. Isso fora o potencial econômico que os municípios apresentam, com vocação para diversas atividades, tais como serviço, agropecuária, indústria e turismo. Além disso, nos dois últimos anos, a Ride ganhou atenção especial do governo federal com a volta da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) — a autarquia ficou desativada por 21 anos.

Dessa forma, os municípios integrantes da região passaram a ter prioridade no Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e no orçamento da Sudeco. Dos R$ 117 milhões que o órgão recebe de verba, fora o FCO, até 25% são investidos na Ride. “A Sudeco tem leitura clara de que é preciso financiar esses municípios. A maioria dos problemas do DF está relacionada à dependência dessa região com Brasília”, afirma superintendente da Sudeco, Marcelo Dourado. Do total previsto para o FCO, R$ 451 milhões já foram contratados, ou 16% do total entre os estados do Centro-Oeste.


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