Setor evoluiu muito nos municípios
vizinhos ao Distrito Federal. Mas especialista lembra que índices das
cidades eram muito baixos há duas décadas e que ainda existe muito o que
melhorar
A educação é o ponto mais fraco do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Distrito Federal. Enquanto em Renda e Longevidade, os dados estão classificados como muito altos, educação alcança o nível alto. O mesmo critério é o que puxa para baixo o IDHM geral das cidades da Área Metropolitana de Brasília.
Ainda assim, de acordo com pesquisa divulgada na manhã de ontem pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), a evolução do índice foi capitaneada principalmente pela melhora nos dados referentes às salas de aula. Na média, os municípios do Entorno tiveram aumento de 280% nos dados de educação.
No caso do Distrito Federal, a variação também foi menor do que a encontrada nas cidades limítrofes e no resto do país. “A mudança não foi tão forte em razão de o DF ter partido de um nível bem mais alto que a média do Brasil”, explica o presidente da Codeplan, Júlio Miragaya. A evolução mais forte na capital se deu no período de 1991 a 2000, com aumento de 38,9%, contra 27,5% entre 2000 e 2010. A mesma lógica serve para o salto da região metropolitana.
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